terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Arrásta-me

Deito-me lentamente.
Na fria pedra da calçada,
Que mais me queres, ...não sou nada.


Arrancáste-me o ser,
Já nada sou,
Nem serei...até morrer..


Morro para aqui desanimada,
Sangrando pela estrada...
Com a morte difusa no olhar,
Busco-te, mas retorno sem nunca te encontrar.


Não tenho culpa se me penetrás-te o ser...
Quem me dera antes Morrer...
Pobre de mim já nada valho.
Ando e vivo sou um frangalho.




Letra:
Eu estou desistindo do fantasma do amor

Para as sombras lançadas em devoção
Ela é a única que eu adoro
Credo da minha sufocação silenciosa
Quebre este feitiço agridoce em mim
Perdido nos braços do destino
Agridoce
Eu não vou desistir
Eu estou possuído por ela
Eu estou rumando seu caminho
Ela tornou-se minha maldição
Quebre este feitiço agridoce em mim
Perdido nos braços do destino
Agridoce
Eu quero você
Eu quero somente você
E eu preciso de você
Eu estou precisando de você
Quebre este feitiço agridoce em mim
Perdido nos braços do destino
Quebre este feitiço agridoce em mim
Perdido nos braços do destino
Agridoce

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Não quero mais....porque é demais



Não quero mais saber de ti...porquê



Não quero mais saber de ti...demais


Sabes os meus dias...ultimamente são sempre iguais.






Não quero saber se me escutas ou me vês


Não quero saber se comentas os meus porquês,


Sabes a minha vida é demais,


Vivo a mil duzentos e tais...


Falas tudo bem eu escuto...


mas se repetes então eu luto,


nada do que dizes me importa,


podes bem sair pela porta,


Graças a ti estou na merda,


porque quem vai á guerra dá e leva,


podes rir e gozar á vontade,


mas quando menos esperares já será tarde...






PorquÊ???






Não quero mais saber de ti...porquê


Não quero mais saber de ti...demais


Sabes os meus dias...ultimamente são sempre iguais.





Manuela





terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Morri



Morri dentro de mim,
mas não tenho lágrimas para deitar,
Só Deus sabe o que sofri,
Só Deus me pode curar.

Tenho um buraco enorme,
No meu peito aberto,
Desejo atroz me persegue,
Sem nunca ser satisfeito.

Porque eu e mais ninguém,
Neste caminho sem volta,
A Paixão é o limite,
A Morte  a derradeira revolta.


Manuela