quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sinto-te


Sabendo o que nada sei
Desiludo, procuro , encontro
Demonstro-te o meu amor
Apenas isso nada mais,
Ignoras, esqueces...
Esqueço também.
Levo minha mão ao meu rosto
Molhado com o sal dos olhos
Sofro calada, sem saber
Vivo na esperança de um dia
De uma hora, de um minuto
Em que pegas na tua mão
E numa carícia de ternura
Tiras o sal dos meus olhos..
E colocas o brilho do teu olhar no meu.

Manuela





segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quando dois anjos se amam






Quando dois anjos se amam
Todo o Universo reclama
Eternamente se procuram
Ardendo numa só chama


Quando dois anjos se amam
Com a ternura dos céus
Nas suas asas abraçam
Todo o amor de Deus


Um abismo os separa
Para sempre condenados
Apenas podendo sentir
A alma do seu amado


É cruel o destino
E impossível de realizar
Quando dois anjos se amam
Nunca podendo amar


Num único momento permitido
Juntos num eclipse de amor
Na poeira do espaço
Deitam ao mundo todo o seu esplendor


Manuela

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Poema Albatroz


Sentir-se só e ter quem nos ama
Que controverso sentimento
Será má vontade minha
Ou um mero desprendimento
Nascemos sós...morremos sós
No fundo do ser cada um sabe
Como o pensamento voa....se voa
Um coração que no peito se abre
Como um albatroz solitário
Voando no mar sem fim
Assim é o meu pensamento
Assim te escondo em mim

Manuela

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Lá Longe


Lá Longe

Duas colinas verdejantes
São o teu olhar no meu
Prados cheios de flores, cheiros e cores
Correndo, vejo-me neles
Sentindo de leve as plumas suaves
Tocando nas pétalas de carmim e cetim
Inalo teu cheiro com tamanha vontade......
Acordo era um sonho tornado realidade .

Manuela

O tempo


O Tempo

Mais um ano,
Mais um dia, um mês, uma hora.
Simples melodia tocada pela vida fora.
Tic, Tac.....o relógio marca o tempo.
Só não marca este meu lamento.
Desejo por cumprir,
o lamentar do sentir.
Promessas levam o vento.
Lá dizia o pensamento.
Desespero de sentir só e triste.
Escuridão que persiste.
Vai e volta a melancolia.
Nesta vida triste e fria.

Manuela