domingo, 5 de outubro de 2014

Kissing


Tudo começa......
.................................com um beijo!


Poetisa das Trevas



Poeta do Acaso






Poeta do Acaso
Acaso serei poeta?
______que serei eu?
Uma mera quimera
desespero
tortura
serei eu alguém,
_____muito eu
acaso poeta
contente, triste
na tinta persiste
no momento escrevo
sentindo o sofrimento
das palavras que minha alma escolhe
______fluem.. deslizam
em negra solidão....
Agarro o pó
deste meu coração desfeito
que bate ainda no peito
certamente pouco durará
mas o importante é que sempre amará
Desde o primeiro dia em que nasci,
vivo o amor
_______tão grande sentimento
como que morresse naquele momento
em que Amei desalmadamente
Perdidamente
Presente
Demente
Mas que me mente constantemente
Quem serei eu?
Acaso poeta
Acaso gente
Serei alguém_______Sou

Poetisa das Trevas




Só se vive uma vez


O tempo tudo leva, tudo faz esquecer,
cada alma tem uma única oportunidade na vida, resta saber quando é esse momento que ás vezes só vem quando não pensamos, não esperamos, cabe a cada um de nós escolher e sentir que esse é o caminho certo, ou caminhar num outro à escolha, só se vive uma vez, só se ama uma vez.

Poetisa das Trevas


A nú


Na penumbra do lado que temos interiormente só nosso, pleno e a nú, mostramos só a quem queremos que nos vejam sem nada, só nós mesmos, quem saiba ver, com os olhos raros que registam ao pormenor o que de mais escondido nos pertence........
                                                                                                Poetisa Das Trevas


Doce Mel

Doce mel os teus beijos
que embriagam e deliciam
São como pétalas de flores
que acariciam os meus lábios
doce carne que sinto 
na tua língua macia 
adoças o meu sentir
com o teu toque
Doce mel 
faz-me morrer nos teus 
como se uma pequena flor
se transforma-se em girassol 
e com o meu amor 
te elevo ao céu

Poetisa das Trevas



sábado, 5 de julho de 2014

Pomba Escarlate

Eu não pertenço aqui
Sou de outro além
Longe, distante de tudo
Nada igual a este lugar
Nem o ar que se respira
Tudo roda e gira
Como um turbilhão sem fim
Morreríeis se fossem lá
Como eu morri também
Mas fui mandada embora
Para aqui voltar
E tentar fazer o que ninguém conseguiu
Mostrar que existe outros lugares
Que existe fé em cada alma
Que o amor é uma chama eterna
Que arde mas que acalma
Dá paz luz e cor
Contudo aqui só existe a dor
E lá retornei a este mundo
Mas vejo que de nada vale
Voltarei um dia ao outro lado
Que por mim chama e grita
E serei uma pomba escarlate
Que voa no rubro do céu
Vermelho e ocre
Retorno á minha pátria
Em que nasci célula
Errante, mácula
Aqui pouco recebeu
Mas muito aprendeu
E por isso também
O meu ser renasceu

Poetisa das Trevas

Abandono



Perdi-me nas ruas perdidas
Sem rumo nem pressa
Um fado da minha sina
Toca naquela Travessa
Rindo à toa
Chorando sem saber.
Caiem as lágrimas
Sem notar,
Que chora o meu coração
Dentro está a perdição
A loucura, do amor
Sem saber onde fica a dor
Neste meu corpo já esquecido
Abandonado
Perdido
Nada mais te posso dizer
Apenas que ainda te tenho bem querer
Muito te amo e adoro
E por ti apenas choro
Quando a tua lembrança vem
Tomara que em ti também
As lembranças esquecidas
Tomassem rumo, tomassem vida
E tornarias ao meu regaço
Que de tanto amar
Espera com cansaço

Poetisa das Trevas

Amanhece na minha alma










Voa Alto com a leveza suave da seda
Levando as penas que acumulam no meu coração
Lá longe do alto vejo
O caminho que percorri
As pedras que subi
Os muros que saltei
Tudo passa, tudo se supera
Só a morte não se alcança
Pois a vida é esperança
E na morte é desespero
Arrepio
Triste
Sombrio
O amor existe
Mas ficou frio
Foi no vento
Ficou o lamento
Lembranças talvez
Mas aqui revejo
E invento
Serei feliz
Naquele momento
Em que é teu o meu pensamento

Poetisa Das Trevas

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


Algo me prende
Nem sei o quê
Este olhar de castigo
Paira em mim
Como nuvens de tempestade
Que vêem esses olhos crueís
Pecadores, infiéis
São os olhares do destino
Fixados na minha solidão
De tanto dizer não
Basta um sorriso e tudo dou
E ainda bem que assim sou

Poetisa das Trevas







Assim que a noite chega
O silêncio impera
Doce quimera pacífica
No sobrenatural caminho
Cravo na mão,
Na alma espinho
Cabelo em desalinho
Caminho
Sem calar os passos
Cujos pés descalços
Sofrem a dor e a agonia
Fechando a mente
Encerrando a melodia
Mão fria
Coração de gelo
No aterro do desespero
Caminharei ao relento
Com forte chuva e vento
Lá estarei um dia
Até lá aqui estou
Vivendo sem saber
Porque um dia irei
Acabar o meu viver
Deveras já pensas-te
que vivemos para morrer
Ou acaso pensas que és imortal
Sem nunca o ser

Poetisa Das Trevas