quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sinto-te


Sabendo o que nada sei
Desiludo, procuro , encontro
Demonstro-te o meu amor
Apenas isso nada mais,
Ignoras, esqueces...
Esqueço também.
Levo minha mão ao meu rosto
Molhado com o sal dos olhos
Sofro calada, sem saber
Vivo na esperança de um dia
De uma hora, de um minuto
Em que pegas na tua mão
E numa carícia de ternura
Tiras o sal dos meus olhos..
E colocas o brilho do teu olhar no meu.

Manuela





3 comentários:

Irene Alves disse...

Não gostaria de a ver a chorar.
Gosto muito de poesia, até tenho
um blogue onde insiro poesia
que me oferecem, porque não a
sei escrever.
Voltarei, sempre que possa.
Bj.
Irene Alves

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Que lindo minha amiga, lindo e doce. Suave cono chua de verão.
Martha
Beijos

RZorpa disse...

A dor e o sal do rosto, são essencia e tempero dos que sentem...
Gosto muito deste teu registo poetico!