quarta-feira, 4 de julho de 2012

Veneno que embriaga





O veneno que tomo
Embriaga a minha dor
Completamente segrega
Sofrimento e amor
Meus pés descalços
Sobre cardo pisado
Sangrando a alma e o ser
No meu corpo cansado
Brilhas ao longe estrela do meu caminho
Vais sereno e confiante
Mas sempre sózinho
Ninguém pode em momento algum
Poder mandar na alma tua
Mas deixas meu amor
A minha completamente nua


Manuela

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Ter a alma nua é muito bonito e bom.
Também gostei deste poema, é muito bom.
Beijo.