A vida suspensa, trava o ódio,
Desacordo da sintonia.
Vagas de dor dilacerantes,
Em sentida agonia.
A vida suspensa, no ar flutua.
Alma negra, rude e escura.
Sobre as chamas paira no ar,
Levita ao som do crepitar.
A vida suspensa, que vida?
Era o que querias? Mentira.
A vida suspensa em ti paira.
Flama, queima, range e rasga.
Manuela
Imagem: Manuela
Imagem: Manuela
8 comentários:
Manuela, belíssimo o poema. Parabéns!
Abraço do Jefhcardoso!
Pois, amiga...
a vida está sempre suspensa!
Saudações minhas
Hoje ofereci as cores da minha paleta
A um amiga na sua dor
Ouvi seu choro ao meu ouvido
No fatalismo do desamor
Hoje o sono acordou-me
A nostalgia agitou suas asas cinzentas
Esqueci no acordar o ultimo abraço
E contei as nuvens que eram tantas
Bom fim de semana
Doce beijo
Adore esse seu outro lado Manu.
Poema perdeito e lindo.
Beijos!
Já estou a te seguir por aqui também.
Bom dia amada.
Beijokas
Manuela, registei-me no seu blogue
e vou levar o seu selo.
Espero vir aqui muitas vezes.
Beijinho/Irene
Não permitiu que copiasse o selo,
diz fui eu que senti.
Beijo/Irene
Manuela,
Belo poema...
A vida suspensa acaba por se desfazer como espuma!
Beijos
AL
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