quarta-feira, 5 de maio de 2010

Suspensa



A vida suspensa, trava o ódio,
Desacordo da sintonia.
Vagas de dor dilacerantes,
Em sentida agonia.

A vida suspensa, no ar flutua.
Alma negra, rude e escura.
Sobre as chamas paira no ar,
Levita ao som do crepitar.

A vida suspensa, que vida?
Era o que querias? Mentira.
A vida suspensa em ti paira.
Flama, queima, range e rasga.

 Manuela

Imagem: Manuela

8 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Manuela, belíssimo o poema. Parabéns!

Abraço do Jefhcardoso!

vieira calado disse...

Pois, amiga...

a vida está sempre suspensa!

Saudações minhas

O Profeta disse...

Hoje ofereci as cores da minha paleta
A um amiga na sua dor
Ouvi seu choro ao meu ouvido
No fatalismo do desamor

Hoje o sono acordou-me
A nostalgia agitou suas asas cinzentas
Esqueci no acordar o ultimo abraço
E contei as nuvens que eram tantas


Bom fim de semana


Doce beijo

disse...

Adore esse seu outro lado Manu.
Poema perdeito e lindo.
Beijos!
Já estou a te seguir por aqui também.

Anónimo disse...

Bom dia amada.
Beijokas

Silenciosamente ouvindo... disse...

Manuela, registei-me no seu blogue
e vou levar o seu selo.
Espero vir aqui muitas vezes.
Beijinho/Irene

Silenciosamente ouvindo... disse...

Não permitiu que copiasse o selo,
diz fui eu que senti.
Beijo/Irene

A.S. disse...

Manuela,

Belo poema...
A vida suspensa acaba por se desfazer como espuma!

Beijos
AL