sábado, 12 de maio de 2012
A caneta sem tinta
A caneta sem tinta
Sobre o papel amarelado
tentei escrever o passado
Mas não sabia o que dizer
Porque o passado faz sofrer
Comecei por dizer que foi duro
Pesada cruz e juro
Que por muito eu sofri
Da alegria da vida nunca desisti
Escrevendo na folha amarelada
a caneta já cansada
Escrevi fases da vida
Muitas delas já esquecida
Quando por fim terminei
Percebi que errei
Pois o passado não existe
E a vida continua triste
Voltando a escrever no papel
E desta vez sentindo na pele
A caneta parou de escrever
Nâo querendo mais dizer
Que continuo sofrendo
E o meu coração doendo
Mas fico feliz em saber
Que mesmo assim continuo a viver
Manuela
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2 comentários:
Um sótão cheio de lembranças
Escrevi no pó palavras sem nexo
Retirei uma cartola de uma caixa de cartão
E senti ao toque o poder da ilusão
Ilusões…
Um cavalo de pau perdido ao carrocel
Uma estola de um bicho qualquer
Uma escultura talhada a cisel
Uma foto a preto e branco
De uma mulher sem rosto
Uma janela virada para nenhum lado
Uma traquitana a imitar o sol-posto
Terno abraço
Obrigado amigo Profeta...já o estou a seguir :) abraço
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