quinta-feira, 22 de abril de 2010

Agonia do Ser



Nas Silvas que entram no meu ser,
Cheias de espinhos venenosos,
Cravam os pregos em mim,
Como demónios asquerosos.

A minha Alma desaba para o Abismo,
Lentamente e desesperada,
Sofro imenso por dentro,
E ninguém vê,...ninguém Nada.

Emotivo desespero,
Carregando com este fardo,
Cá dentro é só Sangue e lágrimas,
Espinhos, cravos e cardos.

Só morrendo acabará,
O meu sofrimento atroz,
Na Lua caminharei,
Ao som cristalino da Tua Voz.

Alma minha fica segura,

Depressa irá tudo acabar,
Velhos estão os meus olhos,
De tanto ver e calar.


Manuela



Musica Evanescence
Imagem Olhares.com

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Manuela, estou encantado com a tua poesia.
Parabéns pelo talento que as tuas palavras revelam.
Beijo.